A Filosofia Moderna, geralmente compreendida como o período que se estende aproximadamente do século XVI ao século XIX, representa uma ruptura significativa com a filosofia medieval. Marcada pelo Renascimento, pela Reforma Protestante e pela Revolução Científica, essa era testemunhou uma mudança no foco do divino e da autoridade eclesiástica para a razão, o indivíduo e a experiência.
Um dos pontos centrais da filosofia moderna é o desenvolvimento do Empirismo, que enfatiza a importância da experiência sensorial como fonte primária de conhecimento. Filósofos como John Locke, George Berkeley e David Hume defenderam que nossas ideias são derivadas da percepção e reflexão sobre nossas experiências.
Em contrapartida ao empirismo, surgiu o Racionalismo, que prioriza a razão como fonte fundamental de conhecimento. René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz argumentaram que certas verdades podem ser descobertas através do pensamento dedutivo e da intuição, independentemente da experiência sensorial. O famoso "Cogito, ergo sum" ("Penso, logo existo") de Descartes exemplifica essa abordagem.
Outra corrente influente foi o Idealismo, com diferentes formas e nuances. O idealismo transcendental de Immanuel Kant, por exemplo, tentou reconciliar o racionalismo e o empirismo, argumentando que nossa experiência é moldada tanto pela nossa razão quanto pelas nossas percepções sensoriais. Hegel, por sua vez, desenvolveu um sistema idealista absoluto, onde a realidade é concebida como a manifestação do Espírito Absoluto.
A filosofia moderna também assistiu ao surgimento da Filosofia%20Política moderna. Filósofos como Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau exploraram a natureza do contrato social, os direitos individuais e a legitimidade do poder político. Suas ideias tiveram um impacto profundo no desenvolvimento das teorias políticas e das revoluções que marcaram a era moderna.
A questão do Livre%20Arbítrio e do determinismo também foi central para muitos filósofos modernos, que exploraram a relação entre causalidade, responsabilidade moral e a possibilidade de ação livre.
Além disso, o surgimento da ciência moderna influenciou profundamente a filosofia. A visão mecanicista do universo, a descoberta das leis da natureza e o desenvolvimento do método científico levaram a debates sobre a natureza da causalidade, a relação entre mente e corpo e a possibilidade de conhecimento objetivo.
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